Chill Out

Todos nós conhecemos o bom e velho Chill Out, espaço das raves e festivais destinado ao descanso do corpo e da mente ao som ambiente. Mas o que poucas pessoas sabem é como surgiu.

A história de ouvir uma música relaxante com batidas eletrônicas surgiu originalmente para aqueles cujo fôlego ia além das horas de diversão, como uma alternativa para depois das festas quando ainda restava no corpo alguma energia para mantê-los em pé por mais algumas horas. Surgiu na década de 50 e era usado para designar a música ambiente tocada para preencher o espaço sem atrapalhar a conversa das pessoas.

O uso de instrumentos como baixo acústico, violão, percussão, cítara (ou veena), gaita, tabla, didgeridoo é bastante comum no estilo. Os instrumentos são tocados em cima de uma batida eletrônica originando uma combinação inovadora e criativa.

Pode-se ouvir em um chill out, coisas como; Deep House, Acid Jazz, DUBs, Trip-Hop, Orient Bets, Ambient psicodélico, mantras entre outros ritmos e instrumentos.

Isso criou um diálogo entre todas as culturas do planeta, principalmente hindu, Budismo e Africanos.

E com isso o chill out acaba tendo um papel valioso, de trazer aquilo que as pistas não promovem: a experiência positiva de interagir e aproximar-se das pessoas, conhecer e trocar idéias, a harmonia, o encontro, o calor e a integração dos corpos e mentes que se movem em sintonia com as batidas, sejam cardíacas ou eletrônicas, e isso é certamente agradável.

Hoje é comum em festivais como: Respect, Universo Paralelo, Earthdance, Mystic Tribe, Magic Paradise, dentre outros que geralmente acontecem bem pertinho da natureza, para desacelerar, abastecer o corpo e a mente, aflorar os sentidos para admirar a beleza do lugar, uma explosão física e espiritual.

Juntamente com o interesse do público pelo estilo, o Chill Out vem crescendo cada vez mais. E os organizadores estão dando cada vez mais uma atenção especial para tornar chill não só num lugar pra relaxar e dencasar mas, também para cultura e educação!